Nesta estação de Campanhã, cruzei-me com ela várias vezes.Sempre com aquele olhar penetrante ,sereno.
Deixem-me citá-la:"O comboio sempre me pareceu ter qualquer coisa de profético. Abria-se a portinhola duma carruagem e imediatamente se abria na imaginação um processo romanesco".
"Um dos regalos desta vida,além de a beira de água morar, é o de frequentar as gares dos comboios".
E lá chegava o comboio, e ela partia mais uma vez, em direcção à sua terra natal,Vila Meã.
Esta é a minha pequena homenagem, a esta figura ímpar da nossa cultura.
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